Ensino Híbrido e Sala de aula invertida

Olá pessoas, o post de hoje é sobre os temas abordados no sétimo PBL e consiste em (como vocês já leram no título) ensino híbrido e sala de aula invertida.

Quando se falava em ensino híbrido, eu ficava um pouco perdida sobre o conceito, lembro que uma vez cheguei a pesquisar mas foi tão superficial que não ficou na minha memória, mas depois das leituras tudo já foi esclarecido, então, irei expor aqui o que aprendi sobre o ensino híbrido e conto com vocês interagindo nesse post com suas aprendizagens sobre o tema.

Fonte: Geekie


A começar pelo termo híbrido que Moran (2015) explica que significa misturado, mesclado. A partir daí, as ideias começaram a clarear, comecei a entender o ensino híbrido como um ensino que utiliza duas ou mais combinações. Então, foi no texto de Bacich, Neto e Trivisani (2015) que o ensino híbrido é explorado, os autores veem o ensino híbrido como uma possibilidade na educação e que o mesmo está ligado a educação híbrida, que concerne em diversas formas de aprender e em diferentes espaços.

Sendo assim os autores conceituam da seguinte maneira:
" O ensino híbrido configura-se como uma combinação metodológica que impacta na ação do professor em situações de ensino e na ação dos estudantes em situações de aprendizagem" (p. 52).

Segundo Moran (2015) o ensino é híbrido porque não é simplificado ao que é planejado, mas se aprende por intermédio de processos organizacionais e também abertos e informais, nesse sentido, pode-se aprender com o professor, como se pode aprender sozinho ou com outras pessoas, além de existir várias formas para aprender. O ensino também é híbrido, pois há a possibilidade tanto de ensinar, quanto de prender, produzir ou consumir as informações.

Já Santos (2019) exibe em que o ensino híbrido se estrutura, sendo alguns deles:
  • Orientação;
  • Colaboração;
  • Colaboração;
  • Personalização na educação online.
Bacich, Neto e Trivisan (2015), apontam quatro modelos de ensino híbrido:
  1. Rotação (rotação por estações, laboratório rotacional, Sala de Aula invertida, rotação individual);
  2. Modelo Flex;
  3. Modelo á la carte;
  4. Modelo virtual enriquecido.
No entanto, focaremos no modelo de rotação, especificamente na sala de aula invertida.

Adentrando a Sala de Aula Invertida (SAI), Moran (2015) irá abordar que acontece quando é deixado informações básicas no âmbito virtual e as atividades são realizadas de forma elaborada e criativa em sala de aula. Na SAI o professor propõe um problema para os estudantes, portanto, eles irão buscar referências na internet (vídeos, textos etc.), indo para a sala de aula o professor faz um diagnóstico para verificar o que os estudantes aprenderam e onde precisam de ajuda. Posteriormente, o docente irá auxiliar quem teve mais dificuldade com a finalidade de avançar nos estudos e propor mais problemas para quem conseguiu ter o domínio básico dos conteúdos, para que assim os estudantes façam uma relação do conhecimento obtido com a realidade.

De acordo com Bacich, Neto e Trivisan (2015) na SAI a teoria é estudada em casa, no formato online, sendo a sala de aula um espaço reservado para as discussões, resoluções de atividades etc., além de ser a porta de entrada para o ensino híbrido. Há concordância com Santos (2019), quando é exposto que a SAI é modalidade do ensino híbrido, o autor aborda que a sala de aula invertida não se limita a concessão dos conteúdos previamente, pois, tem o professor coo o mediador e também não se limita aos vídeos, mas consiste numa dinâmica  de aula "face a face" com os estudantes, construindo aprendizagem pelo diálogo.

Para finalizar, separei 5 princípios de SAI, de acordo com Santos (2019):
  1. Tem base na aprendizagem ativa;
  2. Necessita da apropriação prévia do conteúdo;
  3. Possibilita uma aprendizagem aprofundada;
  4. Tem o foco na personalização da aprendizagem dos estudantes;
  5. Proporciona a colaboração, trabalho em equipe e orientação.
Ufa... quanta coisa foi aprendida nesse final de semana e tem muito mais para aprender, aguardem os próximos posts!!!

REFERÊNCIAS

BACICH, Lilian;  NETO, Adolfo; TRIVISANI, Fernando de Mello. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

MORAN, José. Educação híbrida: um conceito-chave para a educação hoje. In: BACICH, Lilian;  NETO, Adolfo; TRIVISANI, Fernando de Mello. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

SANTOS, Weider Alberto Costa. Desenvolvimento da sala de aula invertida no ensino fundamental anos finais: um estudo de caso. 2019. 176 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Educação, Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019.

Comentários

  1. Oi Sara!
    Parabéns pelo seu texto, você sempre arrasa!
    Achei muito importante você pontuar a relação entre professor e aluno principalmente com esse viés da colaboração.
    Queria saber como você pensa essa relação, se você percebe as mudanças quando passamos a desenvolver um trabalho que envolva o ensino presencial e online.

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    1. Oi Viviane!
      Muito obrigada!
      Sim, as mudanças são muito perceptíveis, a começar com o acesso de informações, que com o ensino online todos têm acesso, não parte unicamente do professor, tem também a autonomia dos estudantes e partindo para o presencial é nesse momento que as dúvidas serão sanadas, o conhecimento a partir do online será compartilhado e construído em conjunto.

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