Cultura maker: Faça você mesmo!

Olá, hoje vamos falar um sobre a cultura maker, tal termo também foi abordado na PBL passada de robótica educacional e causou vários questionamentos sobre o conceito.

Quando eu ouvi o termo cultura maker, com os meus conhecimentos prévios associei a construir algo, fazer algo, devido a palavra maker, que a sua tradução corresponde a "criador.  Também fiz ligações com o Do It Yourself (DIY), expressão muito utilizada na internet, que significa Faça Você Mesmo, que consiste na construção de algo de forma prática e com materiais acessíveis. Mas a luz dos teóricos do que realmente se trata a cultura maker?

Raabe e Gomes (2018), abordam que o termo maker é remetido as pessoas que tem o costume de construir coisas, fazer reparos de objetos, entre outros fatores. O movimento maker está baseado na cultura do DIY e tem como princípio a criação, construção, elaboração feitas por qualquer pessoas (BORGES et al, 2015).

 A cultura maker na educação está associada a construção de objetos com o uso das tecnologias e as atividades são feitas com o uso de equipamentos como impressoras 3D, cortadora de laser, kits de robótica (RAABE e GOMES, 2018). Me atrevo a dizer que objetos construídos com papelões, materiais recicláveis e afins, também pode entrar na cultura maker, pois, existem os recursos, existem estudantes construindo e existe a aprendizagem a partir do "aprender fazendo".

Assim, observa-se que na cultura maker existe inúmeras as possibilidades de aprendizagem e construção colaborativas. É através dessa construção que estudantes expressam suas criatividades, aprendem em conjunto, constitui a sua autonomia, entre outros fatores. Portanto, adotar a cultura maker nas escolas pode ser um fator contribuinte para o processo de formação do estudante, tendo em vista que a construção possibilita o raciocínio, reflexão, paciência e até aprender a lidar com os erros quando um objeto construído não atingiu o objetivo esperado.

Segue um vídeo de um DIY, sobre como criar um mini robô: 

REFERÊNCIAS

BORGES, et al. Possibilidades e desafios de um espaço maker com objetivos educacionais. Disponível em:<http://abt-br.org.br/wp-content/uploads/2017/03/210.pdf>. Acesso em: 29 de out. de 2019.

RAABE, André; GOMES, Eduardo Borges. Maker: uma nova abordagem para tecnologia na educação. 2018. Disponível em: <https://tecedu.pro.br/wp-content/uploads/2018/09/Art1-vol.26-EdicaoTematicaVIII-Setembro2018.pdf>. Acesso em 29 de out. de 2019.